Tribunal da Relação promove exposição e colóquio sobre D. Pedro duque de Coimbra

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14/02/19

TRIBUNAL DA RELAÇÃO PROMOVE EXPOSIÇÃO E COLÓQUIO SOBRE D. PEDRO DUQUE DE COIMBRA

João Ataíde, Luís Azevedo Mendes
e Alfredo Pinheiro Marques
 

O Tribunal da Relação de Coimbra juntou-se ao Centro de Estudos do Mar e da navegação (CEMAR) e à Câmara Municipal da Figueira da Foz para homenagear o infante D. Pedro, primeiro duque de Coimbra.

No próximo dia 20 de fevereiro o Palácio da Justiça de Coimbra inaugura no claustro superior do edifício uma exposição dedicada à figura do Infante Dom Pedro de Coimbra. Durante o mesmo dia tem lugar um colóquio em que se presta homenagem àquele que foi o primeiro duque de Coimbra.

O presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, Luís Azevedo Mendes, explicou esta manhã, em conferência de imprensa, a razão da escolha.

A exposição, iconográfica, bibliográfica e documental “O Infante D. Pedro de Coimbra na História de Portugal”, vai ficar patente ao público até ao dia 24 de Abril de 2019. A Casa do Paço da Câmara Municipal da Figueira da Foz, recebe a mostra no dia 20 de Maio, dia que se assinalam os 570 anos da morte do Infante Dom Pedro em Alfarrobeira.

 

No horizonte da parceria que a Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações têm em curso está a criação do Museu do Mar da Foz do Mondego, revelou Alfredo Pinheiro Marques, historiador do CEMAR.

A importância do primeiro duque de Coimbra passou pelas viagens que fez pelas “Sete Partidas do Mundo” entre 1424-1428. Regente da Coroa de Portugal enquanto o seu sobrinho Dom Afonso V não atingiu a maioridade, incentivou as Navegações. Foi também o principal responsável de codificação das leis escritas portuguesas, as chamadas “Ordenações Afonsinas” de 1446, cuja importância o presidente do Tribunal da Relação realçou.

O colóquio do dia 20 de fevereiro com o lema “Justiça, Vontade, Estado e Território: o Infante Dom Pedro e a Sua Obra” vai ter lugar a partir das 10.00 horas, no Salão Nobre do Palácio da Justiça. Conta com a colaboração da Brigada de Intervenção sediada no quartel de Sant’Ana e que tem como patrono Dom Pedro, Duque de Coimbra. Luís Azevedo Mendes destacou a personalidade do infante da “Ínclita Geração”.

O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde realçou a importância do duque de Coimbra para toda a região da Beira Litoral, em especial do Baixo Mondego.

O Infante Dom Pedro de Coimbra, desempenhou funções nos finais da Idade Média e com ele o país deu início à chamada “Época dos Descobrimentos”. Veio a morrer em 1449, na batalha de Alfarrobeira. As duas iniciativas inserem-se na celebração dos 100 anos do Tribunal da Relação de Coimbra

 

Isabel Simões